Post sugerido pelo Amigo Rodrigo (Locomotiva), de Campinas. Por que mais gente não sugere temas que gostariam de ver escritos por aqui??!! Tô contando com vocês!!!
Outro dia estava contabilizando as motos que tive e cheguei em 25 unidades...isso em 24 anos de motociclismo...e tenho certeza que não tive uma por ano...como será que essa conta fecha?? Como diria Chicó no Auto da Compadecida..."Não sei, só sei que foi assim"...ehehehehe. Nunca havia saído do eixo São Paulo - Ilhabela - Piracicaba com nenhum tipo de moto e as 3 abaixo foram as últimas e mais importantes para que todo esse processo culminasse no projeto "de Ilhabela ao Alaska em 2011"
XT 660 R - Essa moto veio depois de uma XT 600 e foi desejada por muito tempo sendo que a idéia principal de tê-la seria mesmo para começar a viajar de vez em quando, numa moto mais nova (essa era 0 km) e confiável, injetada, primeiro por perto e depois cada vez mais longe, mas nunca, em sã consciência, eu iria imaginar nessa fase, com essa moto, que um dia estaria me preparando para zarpar rumo ao Alaska. Ela era uma 2005 preta e quando tomei um belo tombaço, resolvi pintá-la de amarelo e ficou muito bom o resultado, pelo menos o pessoal gostou muito, porém me chamavam de Sedex 10...ehehehehe. O batismo já foi "de fogo" pois iria a Floripa com um amigo, o Cláudio, que estava de Super Té 750, porém a moto dele quebrou em Miracatu, antes de Registro, e ele voltou de guincho do Seguro. O que eu poderia fazer?? Voltar a Ilhabela ou seguir viagem sozinho...fiquei com a 2ª opção e não me arrependi. Florianópolis era tão "longe" e eu fui e voltei sozinho me achando o poderoso...engraçado esse sentimento. Depois fui a Goiás, também sozinho e aí já dava pra sentir o vírus "das grandes viagens" correndo nas veias. A moto era muito boa pra viajar, porém seu cilindro solitário fazia as coisas todas vibrarem, desde ela mesmo até meu ultimo fio de cabelo, mas fácil de acostumar e, ainda sem base de comparação com outras, ela era ótima, pecando um pouco na autonomia e no espaço para bagagens pois ela apenas tinha um bauletto de 45 litros e o resto das tralhas era amarrado sobre o banco (duro e desconfortável)!!! Foi um ótimo começo...
DL 1000 V-Strom - Vendi a XT com 18 mil kms e 1 e 1/2 ano de uso, achando que tinha rodado muito com ela mas doente de vontade de montar numa bicilíndrica de 1000cc, viajante por natureza, e também já "mal intencionado" com a minha primeira viagem internacional, combinada com o mesmo Cláudio aí de cima (de Buell Ulysses) até o Chile, portanto precisava de uma moto maior para acompanhá-lo. Fui buscá-la no interior de São Paulo, 0km e direto fui instalar os três baús, protetor de motor e afins. Foi uma ótima viagem e arrisco dizer que foi a melhor moto para asfalto que já tive até hoje. A moto é perfeita em potência e velocidade final, baixa vibração, capacidade de carga com e sem garupa (com as 3 malas), proteção aerodinâmica e até mesmo autonomia, além de um bom custo-benefício para motos nessa faixa de cilindrada. Depois dessa primeira viagem, foram tantas outras, somando 56 mil kms quando a vendi exatamente 2 anos depois, com a certeza de que gostava demais dela mas precisava e queria algo mais trail.
KTM 990 Adventure - Bom, quem tá de olho no blog sabe o amor que tenho pela Laranjona. Isso acontece pois eu a vejo como a união das duas motos anteriores com tudo de bom que as duas tinham. A KTM é tão trail quanto a XT, rodando na terra e no asfalto irregular muito bem, leve enquanto em movimento, podendo varar calçadas com facilidade e com motor de mesmo tamanho e concepção da DL, para velocidade finais altas, vibrando menos q a XT e mais de a DL, rodando macio, boa proteção aerodinâmica e bela autonomia. Com os baús laterais em alumínio e bauletto de 47 litros (ou bagageiro) atrás, ela tem uma capacidade muito boa de carga tornando-a ideal para uma viagem onde passarei por 12 países, sendo muitos deles subdesenvolvidos e com possíveis problemas viários, precisando assim eventualmente, fazer um desvio por terra ou rodar em estradas de piores condições. Com ela já fui a Ushuaia com o Felipe, rodando muito bem no asfalto e melhor ainda no rípio (terra + pedras roladas) com velocidades de até 120 km/h e carga completa na moto, pilotando em pé, percebi que ela foi feita pra isso. Que chegue logo o dia 1º de Junho de 2011...ehehehehe.
Bom, por enquanto é isso...se até lá as coisas não mudarem totalmente (hoje não ganhei os 119 milhões da Mega Sena), o projeto continuará nesses moldes e será com essa moto com a certeza que depois desse aprendizado com as melhores trails disponíveis no mercado brasileiro, estou apto a realizar essa Expedição com grandes chances de sucesso!!! Vejo-os em breve...
Esse tal de Rodrigo é um cara esperto em !! hehe
Fiquei feliz ao notar que estou seguindo o mesmo rumo que vc ! XTzona, VS, e no futuro ... KTM !
KTM ? acho que sou mais uma BMW em ! e preta, como todas as motos devem ser ! rs
Abraço.